domingo, 3 de abril de 2011

A visita do Bugio.


Dia desses, lá pelo fim da tarde, a cachorrada fez grande alarde e correu pro lado do açude. Corremos e, graças à agilidade do Jorginho, conseguimos resgatar um BUGIO, que matava sua sede, e já estava cercado pelos cachorros, sem ter pra onde correr (ou pular).
Pousou dentro de casa naquela noite o ilustre não-convidado. Como não temos notícias de outros bugios aqui pelas redondezas, e por ter se mostrado muito calmo e manso, achamos que deve ser da estimação de alguém. Pode ter fugido.
No dia seguinte, demos a ele a oportunidade de seguir para onde desejasse. Na foto, ele olha para a janela, segundos antes de pular, tomar o seu rumo e desaparecer.
Não o vimos mais.

Amo esse BARRO!



Pode parecer, num olhar inadvertido, uma foto boboca e sem sentido. Mas para nós, aquele barro preso no carro é motivo de alegria. Desde setembro sofrendo com uma seca terrível, esta semana tivemos uma chuva de verdade, que caiu durante a noite, e deu vontade de nem dormir só pra ver chover!
No dia seguinte, quando a Adri voltou do seu trajeto rural de leva-e-traz lã, fio e roupa, e trouxe aquele rico barrinho preso na caminhonete, não deu pra resistir: tive que fotografar.



Queijo mais gostoso!



A produção de queijos do TABOLEIRO recebeu um aporte substancial esta semana. Adquirimos um novo equipamento de prensas e formas, que darão ao produto um novo visual e uma melhor qualidade.
A produção está na casa dos 30 queijos semanais, e já estamos conseguindo comercializar 80% do queijo fabricado.
Além da qualidade das vacas, da ordenha mecânica, dos equipamentos, da receita... há um outro ingrediente, talvez o principal, que dá um toque todo especial ao nosso queijo: a alegria em fazê-lo. Basta ver a Adri e a Lise ali em cima, faceiras e uniformizadas! 


A qualidade da lã.


Terminada a esquila em dezembro, agora em abril estamos na fase final de lavagem. 
Esta safra ficou longe de ser a campeã em quantidade de lã. Ficamos bem abaixo do volume de outros anos, possivelmente por conta do clima, variações entre muita chuva até setembro e seca absoluta depois disso. Além do mais, a superprodução de cordeiros deste ano também contribuiu para uma menor produção de lã, exigindo muito das mães na criação de seus filhos.
No entanto, se não foi um ano de quantidade, foi o melhor de todos em qualidade e limpeza da lã. Graças aos cuidados que temos com as mães, especialmente por dormirem no galpão durante todo o inverno, esta safra está livre de espinhos e outras sujeiras incômodas. É uma garantia de que todos teremos trabalho facilitado na confecção dos fios, e uma certeza de que a produção da tecelagem crescerá em qualidade em 2011.